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Bolivia
Venezuela
Estados Unidos
Dominican rep
Omg I Finally Got Helped !! I'm so excited right ...
Antunes Ferreira
The Navhind Times e 0HERALD0 são os dois maiores diários de Goa, ainda que The Times of India (que aqui tem uma delegação, como acontece por todo o país) não lhes fique muito atrás. São ilustrados a cores em todas as suas páginas e publicados em inglês. Há outros em devanagari - o alfabeto hindu - mas não percebo patavina do que publicam. Só posso dizer que também são coloridos em todas as páginas.
Os três primeiros apresentam suplementos de fim-de-semana sobre diversos temas: beleza, economia, fait divers, desporto e finanças entre outros. Têm edições diárias normalmente com 16 páginas. São do formato broadsheet (páginas grandes) inglês e vendem-se - curioso - até ao meio-dia. Depois, os vendedores na rua embrulham as sobras e vão dormir a sua sesta, aliás como bons goeses que se prezam de ser.
Costumo lê-los sempre que os apanho; mas para atingir esse objectivo (terminologia de futebolistas e treinadores) tenho de me levantar muito cedo. Porém o vizinho do segundo andar tem um acordo com o ardina: este mete-lhe o jornal dobrado na pega da porta. É o Srhee (Senhor) Bharish Madkaikar tem uma família numerosa seis filhos e duas filhas além da esposa que usa sempre sari de cores lindas. E, claro da sogra.
Pois o caridoso e cuidadoso Senhor quando nos encontrámos na escada, já há três anos, decidiu fazer-me uma oferta; eu poderia ler os periódicos e depois devolvê-los ao puxador da porta. Acordámos, eu agradecido, ele sorridente e fomos beber uns uísques ao Riviera. Indianos claro de seu nome Signature. Agora que a doutora Alice Nobre me proibiu bebidas deste tipo continuamos a salutar emborcadela no Foodland perto das nossas casas: mas só cerveja Kingfisher. Quer o primeiro, quer a segunda são excelentes.
Anteontem durante o "sacrifício" alcoólico, ficámos a dissertar sobre o que tinha dito um político em Nova Delhi e que os jornais publicaram: os católicos não deviam ter lugar na Índia, pois a sua conversão tinha sido obtida à ponta da espada desde o Albuquerque; ou te convertes ou corto-te a cabeça. O senhor Júlio Ribeiro, natural de Goa como o nome indica e antigo comandante geral da Polícia indiana escreveu um artigo num jornal declarando que os seus ancestrais eram os mesmos do autor da façanha e assim, não queria ser estrangeiro na sua própria terra.
Acabámos por assentar na estupidez da acusação e Madkaikar, hindu dos quatro costados, deu-me informações estatísticas Na Índia com um bilião e 300 milhões de habitantes os católicos são apenas dois por cento. Porém em Goa com um milhão e seiscentos mil cidadãos católicos são 30% da população. E já tinham sido quase 50% no tempo dos Portugueses.
Perguntou-me se eu já fora à Velha Cidade ver a quantidade de igrejas que ali se encontram. Não quis engana-lo e respondi-lhe que logo em 1980 fora à festa de São Francisco Xavier, na igreja do Bom Jesus, onde vira cristãos, hindus e outros a beijar a urna em vidro, prata e pedras preciosas do santo.
Ficámos por aí e voltamos à Mansion Kamat. As coisas são o que são e no Navhind Times vinha uma declaração do arcebispo Morass (penso que o apelido deve ser Moraes) de Bengalore que disse que os católicos são apenas dois por cento da população indiana, as principais organizações de Saúde são 20% cristãs. A estatística tem cada coisa.
Antunes Ferreira
The Navhind Times e 0HERALD0 são os dois maiores diários de Goa, ainda que The Times of India (que aqui tem uma delegação, como acontece por todo o país) não lhes fique muito atrás. São ilustrados a cores em todas as suas páginas e publicados em inglês. Há outros em devanagari - o alfabeto hindu - mas não percebo patavina do que publicam. Só posso dizer que também são coloridos em todas as páginas.
Os três primeiros apresentam suplementos de fim-de-semana sobre diversos temas: beleza, economia, fait divers, desporto e finanças entre outros. Têm edições diárias normalmente com 16 páginas. São do formato broadsheet (páginas grandes) inglês e vendem-se - curioso - até ao meio-dia. Depois, os vendedores na rua embrulham as sobras e vão dormir a sua sesta, aliás como bons goeses que se prezam de ser.
Costumo lê-los sempre que os apanho; mas para atingir esse objectivo (terminologia de futebolistas e treinadores) tenho de me levantar muito cedo. Porém o vizinho do segundo andar tem um acordo com o ardina: este mete-lhe o jornal dobrado na pega da porta. É o Srhee (Senhor) Bharish Madkaikar tem uma família numerosa seis filhos e duas filhas além da esposa que usa sempre sari de cores lindas. E, claro da sogra.
Pois o caridoso e cuidadoso Senhor quando nos encontrámos na escada, já há três anos, decidiu fazer-me uma oferta; eu poderia ler os periódicos e depois devolvê-los ao puxador da porta. Acordámos, eu agradecido, ele sorridente e fomos beber uns uísques ao Riviera. Indianos claro de seu nome Signature. Agora que a doutora Alice Nobre me proibiu bebidas deste tipo continuamos a salutar emborcadela no Foodland perto das nossas casas: mas só cerveja Kingfisher. Quer o primeiro, quer a segunda são excelentes.
Anteontem durante o sacrifício alcoólico, ficámos a dissertar sobre o que tinha dito um político em Nova Delhi e que os jornais publicaram: os católicos não deviam ter lugar na Índia, pois a sua conversão tinha sido obtida à ponta da espada desde o Albuquerque; ou te convertes ou corto-te a cabeça. O senhor Júlio Ribeiro, natural de Goa como o nome indica e antigo comandante geral da Polícia indiana escreveu um artigo num jornal declarando que os seus ancestrais eram os mesmos do autor da façanha e assim, não queria ser estrangeiro na sua própria terra.
Acabámos por assentar na estupidez da acusação e Madkaikar, hindu dos quatro costados, deu-me informações estatísticas Na Índia com um bilião e 300 milhões de habitantes os católicos são apenas dois por cento. Porém em Goa com um milhão e seiscentos mil cidadãos católicos são 30% da população. E já tinham sido quase 50% no tempo dos Portugueses. Perguntou-me se eu já fora à Velha Cidade ver a quantidade de igrejas que ali se encontram. Não quis engana-lo e respondi-lhe que logo em 1980 fora à festa de São Francisco Xavier, na igreja do Bom Jesus, onde vira cristãos, hindus e outros a beijar a urna em vidro, prata e pedras preciosas do santo.
Ficámos por aí e voltamos à Mansion Kamat. As coisas são o que são e no Navhind Times vinha uma declaração do arcebispo Morass (penso que o apelido deve ser Moraes) de Bengalore que disse que os católicos são apenas dois por cento da população indiana, as principais organizações de Saúde são 20% cristãs. A estatística tem cada coisa.
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